vice-presidente senhor Jairo Cosme Correa.
S.E.I.L – Quando e como teve seu primeiro contato com a doutrina
espírita.
Aos 15 anos de idade fui convidado pelo Sr. Sebastião Avelino para participar das reuniões de desenvolvimento mediúnico, devido aos constantes problemas espirituais que enfrentava na época. Eu não tinha domínio sobre a mediunidade, as comunicações se tornavam cada vez mais fortes, com o passar do tempo fui adquirindo confiança e passei a viver normalmente com a vida espírita.
S.E.I.L – Como foi seu aprendizado para o trabalho na doutrina?
Sou um eterno aprendiz, mas, ter como professores, pessoas como; o Sr. Sebastião, a Dona Geralda, o Sr. Valdevino, Dona Conceição e outros, contribuiu muito no meu aprendizado e hoje procuro sempre trabalhar na doutrina, defendendo sempre a questão evangélica pois não vejo a doutrina como uma fábrica de medianeiros e sim de médiuns-Evangélizados que procuram trilhar no caminho do mestre Jesus. Lembro-me que do grupo de Jovens, hoje (unijovem) nasceu um grupo de estudos, encabeçado pelo nosso irmão Sebastião Rocha Silva onde tive a grande oportunidade de aprimorar e conhecer bastante sobre o espiritismo.
S.E.I.L- Quando foi convidado para colaborar na direção da casa?
Logo após o passamento de nosso irmão Sebastião Avelino para o oriente eterno, devido à composição da nova diretoria, o Sr. João Gomes me fez o convite para ser o segundo vice-presidente. Para mim foi uma grande honra participar da diretoria da casa onde nunca me foi negado qualquer tipo de ajuda espiritual. Ainda mais eu que sempre dei muito trabalho nas reuniões mediúnicas, não poderia deixar de aceitar tão nobre convite.
S.E.I.L – O Senhor é um dos coordenadores das reuniões públicas. Como é
fazer essa tarefa?
É um trabalho que exige desprendimento de muitas coisas. È uma tarefa difícil, que não se pode realizar sozinho todo apoio recebido é de grande valia, o mundo espiritual nos testa a cada minuto durante a reunião. O coordenador não pode dar ouvido a tudo, principalmente espiritual. A cada reunião é um grande desafio, tem que ter fé e acreditar fielmente na espiritualidade. Existem momentos de grande confusão espiritual, sinto vários tipos de vibração, a mente não pode vacilar, toda atenção tem que ser dada aos médiuns e aos freqüentadores. Ao término dos trabalhos quando tomamos aquele banho fluídico, recomponho minhas energias com a certeza de dever cumprido.
S.E.I.L. – Antes das reuniões o Senhor também faz o atendimento
fraterno. Como é fazer esse trabalho?
Ter bom ouvido, saber analisar os fatos, não entrar na intimidade das pessoas e jamais comentar o que se passa na sala. Neste trabalho fico semi-consciente minha participação é tão somente executar e transmitir as instruções recebidas, quando elas devam ser. Existe momentos em que as instruções devem ser analisadas, cuja finalidade é materializar para o consulente as palavras de modo não haver dúbia interpretação.
S.E.I.L. – Como coordenador e atendente fraterno de nossa casa, o que
sente que as pessoas mais procuram?
Ser ouvidas, uma palavra de consolo, busca de afeto fraternal, compreender o ciclo espiritual. Vejo que falta muita comunicação entre as pessoas, principalmente dentro dos lares e locais de trabalho. Nossas instruções são sempre de caráter espiritual onde levamos as pessoas a refletirem no seu dia-a-dia. Ou seja, o “conheça a ti mesmo”
S.E.I.L - Sua frase favorita?
“quando o trabalhador estiver pronto, o serviço aparece” (Andre luiz)
S.E.I.L. – O que o Senhor mudaria se pudesse no Mundo?
A desigualdade social, levantar a bandeira da igualdade, fraternidade e liberdade. Igualdade de ter os mesmos direitos pela luta contínua da evolução. Fraternidade para que juntos possamos ajustar sempre os laços de amizade que nos unem como verdadeiros irmãos. Liberdade de pensamento, cultuar a Deus sem se preocupar com política religiosa.
S.E.I.L. – Fique a vontade para suas últimas considerações.
Vamos trabalhar na divulgação do espiritismo, submeter nossa vontade,
vencer nossas paixões, lutar contra nós mesmos, vencer os sentimentos
contrários a prática de bem do amor e da caridade.
Viva Jesus.
Nesta Entrevista tivemos a oportunidade de conhecer mais um de nossos coordenadores.
Até a próxima.
